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Da assessoria/AMP – Com uma estrutura clínica composta por doze profissionais, o Instituto Ibcor – Instituto Beltronense do Coração, localizado na área central de Francisco Beltrão, completa no dia 7 de setembro, quarta-feira, cinco anos de atividades no Sudoeste do Paraná.

O Instituto é de responsabilidade do hemodinamicista Dr. Márcio R. Archanjo e responsável pela medicina nuclear Dr. Rodolfo Montemezzo, cardiologistas, vasculares que realizam procedimentos de medicina nuclear e hemodinâmicas. Entre os propósitos da instituição é oferecer atendimento rápido e eficaz, de forma humanizada a todos os clientes.

Sócios do IBCOR
Dr. Marcio Arcanjo, Dr. Paulo Fortes (médico associado da AMP), Dr. Fernando Pasin, Dr. Fabrício Pasin, Dr. Nilton José Pasin, Dr. Juliano Tomazzini (médico associado da AMP), Dr. Dimosthenis Papaconstandinou, Dr. Antônio da Rosa (médico associado da AMP), Dr. Aluísio Guimarães, Dr. José Gerber, Dr. Mário Medina, Dr. Artur Montemezzo e Dr. Rodolfo Montemezzo. Neste ano, passou a integrar o quadro clínico do Ibcor o cirurgião cardíaco Gustavo Bento e o eletro fisiologista Rogério Almeida.

Também em 2022, Dr. Gustavo Bento já realizou implante de dois marca-passos definitivos em pacientes de Beltrão e região.

Procedimentos realizados pelo Ibcor

  • Angioplastia
  • Cateterismo
  • Cintilografia
  • Consultas vasculares
  • Estudo eletrofisiológico
  • Implante de marca-passo
  • Cirurgia cardíaca em processo de implantação juntamente com Hospital Policlínica.

Os serviços de hemodinâmica são realizados pelo Dr. Marcio Archanjo e Dr. Fernando Pasin. Cintilografia com o Dr. Rodolfo Montemezzo.

O Ibcor atende pacientes que possuem convênios com a Unimed, Sanepar, Copel, SAS, BRF, Fusex, Ceonc, ARSS, Conins. O atendimento é de segunda a sexta-feira e emergências no serviço de hemodinâmica são atendidas 24 horas, todos os dias, serviço este que abrange toda a região Sudoeste. Pacientes de Beltrão, região e de Santa Catarina são atendidos no Ibcor.

Ações previstas
Será realizado no dia 12 de setembro (segunda-feira) um encontro científico em comemoração aos cinco anos do IBCOR para cardiologistas da região. Para outubro, está programada uma caminhada para alertar que atividade física faz bem, organizada por membros do IBCOR e Grupo Mão Amiga.

O Ibcor está localizado no alto da Rua São Paulo, esquina com Avenida União da Vitória, junto à Policlínica São Vicente de Paula. Crédito: Darce Almeida/AMP.

Dr. João Eduardo Tinoco, Dr. Fernando Pasin e Dr. Márcio Archanjo em um procedimento cirúrgico. Crédito: Ibcor.

Equipe de implante de marca passo definitivo: Dr. Márcio Archanjo, hemodinamicista, Dr. Gustavo Bento, cirurgião cardíaco e Dr. Leomar de Almeida, biomédico e especialista em estimulação cardíaca artificial. Crédito: Ibcor.

Da assessoria/AMP – Eles existem há mais de 100 anos e estão presentes nas casas de muitas pessoas. São os cotonetes, inventados há 102 anos pelo polonês naturalizado americano Leo Gersternzang. Eles são usados para a higienização dos ouvidos e em departamentos de saúde na coleta e realização de exames.

Contudo, seguidamente as hastes flexíveis são alvo de dúvidas. Afinal, usar cotonetes faz mal para a saúde dos ouvidos?

A assessoria de imprensa da Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Francisco Beltrão, conversou com a otorrinolaringologista Mariana Manzoni Seerig, associada à AMP.

  • Retirar a cera dos ouvidos com hastes (cotonetes) pode causar surdez nas pessoas?
    Não. Mas é importante lembrar que o cotonete empurra a cera do ouvido em direção ao tímpano e por isso pode acabar levando a uma obstrução, causando a sensação do ouvido tampado.
  • Os pelinhos dos cotonetes podem se soltar e ficar armazenados dentro dos ouvidos?
    Sim. Inclusive há casos em que o algodão se solta da haste e que é necessário procurar um otorrino para remover o algodão.
  • Qual a melhor forma de fazer a higienização dos ouvidos?
    Com uma toalha ou uma gaze, após o banho.
  • Qual o papel da cera nos ouvidos?
    Ela serve para proteger o ouvido. Ajuda a lubrificar e limpar o canal auditivo, impedindo a entrada de corpos estranhos ou impurezas.
  • A Dra conhece pessoas que ficaram surdas por causa do mal-uso das hastes flexíveis?
    Não. Mas existem casos de perfuração do tímpano por introduzir o cotonete muito profundo. Isso acaba levando a perda de audição e dependendo do caso pode necessitar cirurgia. Isso é muito comum em crianças, portanto devemos manter as hastes longe do alcance delas.
  • Considerações finais, Dra?
    Apesar de a cera ter a função de proteção, quando em excesso pode causar obstrução, levando à dificuldade para escutar, zumbido e até dor. É essencial procurar um otorrino para assegurar a saúde dos seus ouvidos, fugindo de tratamentos como cone hindu, tratamentos caseiros ou uso de hastes flexíveis.

Sobre o cone hindu, a Dra Mariana explica que é cada vez mais comum as pessoas recorrerem a ele para limpeza do ouvido, ou pela promessa milagrosa da cura da sinusite, zumbido e labirintite. “Por ser um tratamento baseado na medicina oriental, muitos acreditam que é isento de complicações. Porém a parafina utilizada no cone pode derreter e causar danos irreversíveis nos ouvidos, como queimaduras, perfuração do tímpano ou graves lesões auditivas. Muitas vezes é preciso encaminhar o paciente para remoção da parafina em centro cirúrgico, sob sedação, pois o procedimento não é tolerado em consultório devido à dor”.

Dra Mariana Seerig.

Da assessoria/AMP – Desde o dia 30 de maio de 2022 funciona em Francisco Beltrão uma filial das maiores redes de farmácias do Brasil: a Panvel. A assessoria de imprensa e comunicação da Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Beltrão, conversou com o Diretor Executivo de Operações do Grupo Panvel, Roberto Coimbra.

AI- Quantas farmácias formam a rede Panvel?
Roberto – Atualmente, a Panvel conta com mais de 530 lojas físicas distribuídas pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. É uma rede multicanal, com suas filiais conectadas à uma série de facilidades, como telentrega Alô Panvel, Aplicativo Panvel, Serviço Clique & Retire e loja online www.panvel.com, com entrega para todo país.

AI – O que motivou a abertura de uma filial em Beltrão?
Roberto – Trata-se de uma cidade importante para consolidarmos a presença da rede no Sul do Paraná, considerando que já conta com lojas em municípios como Cascavel, Foz do Iguaçu e Pato Branco. Também visa reforçar o qualificar ainda mais o atendimento na região para clientes e parceiros do Panvel Saúde Empresarial.

AI – Quais os principais diferenciais da farmácia?
Roberto – Destacada entre as principais redes de farmácia Região Sul do País, a Panvel tem como foco principal promover a saúde e o bem-estar das pessoas. Está voltada em facilitar o acesso a produtos e serviços através de uma rede multicanal, conectando suas lojas físicas às facilidades no digital, que incluem App Panvel e o site Panvel, além do telentrega Alô Panvel. Também conta com o Panvel Clinic, um conjunto de serviços que estendem o papel da farmácia no cuidado com a população, contribuindo especialmente para monitoramento do seu tratamento e/ou para prevenção de doenças. São oferecidos atendimentos como exames rápidos, testes genéticos, check-ups, entre outras opções. Outro diferencial é a marca própria de produtos Panvel, portfólio com cerca de 900 itens, incluindo maquiagem, proteção solar, ortopédicos, infantis e cuidados masculinos.

AI – Dias e horários de atendimento?
Roberto – O funcionamento da loja é de segunda a sexta, das 7h às 23h, sábados das 8h às 22h, além de domingos e feriados, das 9h às 22h

AI – Quantos colaboradores na farmácia de Beltrão?
Roberto – 11 colaboradores

AI – Pretendem contratar novos colaboradores?
Roberto – A Panvel oferece constantemente uma série de oportunidades para reforçar e qualificar suas equipes em diferentes regiões. No entanto, a rede não possui previsão de contrações em Francisco Beltrão para este momento. Para conferir as vagas disponíveis na empresa, basta acessar o link grupodimed.gupy.io.

AI – Como acontece a parceria Panvel e Sinam? Quais os benefícios para os usuários que possuem a carteira do Sinam?
Roberto – A parceria da Panvel com o Sinam está presente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, beneficiando mais de 68 mil associados da entidade. São oferecidos descontos em medicamentos de marca e genéricos, que podem chegar até 35%, além de preços especiais para itens de higiene e beleza. Para utilizar o benefício, basta o usuário apresentar seu CPF em qualquer uma das lojas da rede ou em compras pelo App Panvel, site panvel.com e telentrega Alô Panvel.

Equipe da Panvel de Beltrão: Jean, Daiana, Elizana, Thawana, Aline, Patrícia, Mariana, Amanda e José. Crédito: Darce Almeida.

Diretor Roberto Coimbra.
Crédito: Divulgação Panvel.

Da assessoria/AMP – Pilotos e comissários de bordo de Francisco Beltrão e região Sudoeste não precisam mais ir para grandes centros para renovar os Certificados Médicos Aeronáuticos (CMA). A Dra Elizamara Segala, médica credenciada pela Anac – Agência Nacional de Aviação Civil é habilitada a fazer os certificados das 2ª, 4ª e 5ª classes de pilotos.

A 2ª classe equivale a piloto privado, comissário de voo, piloto de balão livre e mecânico de voo; a 4ª classe, piloto de aeronave leve e piloto de planador e 5ª classe, piloto remoto de VANT (veículo aéreo não tripulado), como por exemplo, os drones.

“Sempre apreciei a aviação desde criança, pois meu pai também sempre gostou. E vi que aqui na região não havia médico habilitado para fazer as perícias para obtenção e renovação de certificado médico aeronáutico. Na pandemia [da Covid-19) surgiu a possibilidade de fazer o curso de Perícia Médica na Aviação Civil on-line com prova presencial e então decidi fazer o curso. Na sequência fiz a prova da Anac e obtive a certificação de médica credenciada número 238. Desde então atendemos pilotos e comissários não apenas de Beltrão e região, como de Chapecó-SC, Cascavel, Toledo, entre outras cidades”, explica a Dra, associada à Associação Médica do Paraná, regional de Beltrão.

Ela lembra que poucas pessoas sabem que em Francisco Beltrão também tem curso para formação de pilotos privados, que é o primeiro passo na carreira. “E também para quem deseja praticar para desporto. Acredito que facilitou para que os pilotos daqui não precisem ir para fora, como para Curitiba, para realizar seu exame médico”.

Para conquistar a certificação médica e estar apto para voar e transportar passageiros, o piloto necessita passar pelo psicólogo, oftalmologista, dentista, psiquiatra, cardiologista e realizar exames cardiológicos, além de exames de imagem, audiometria, de sangue, urina e eletroencefalograma. “Alguns desses profissionais de saúde integram a AMP”, diz a Dra.

Uma curiosidade comentada pela Dra é que coisas simples podem comprometer o voo, como uma cárie. “O piloto não pode ter nenhuma cárie dentária para exercer a profissão ou mesmo para desporto”.

Dra Elizamara é credenciada à Anac desde abril de 2021.
Crédito foto: Darce Almeida/AMP.

Da assessoria/AMP – Rosana Hilário da Silva, supervisora administrativa do Sinam – Sistema Nacional de Atendimento Médico, veio de Curitiba para apresentar na última semana, na sede da Associação Médica do Paraná, regional de Francisco Beltrão, o funcionamento de uma nova ferramenta para agendamento de consultas dos usuários do Sinam. Participaram cerca de 20 secretárias de médico.

Dr. Gustavo Vicenzi, presidente da AMP – Beltrão, abriu o encontro. Teve ainda sorteio de uma Alexa e foi servido um coffee break. A capacitação teve como objetivo inibir que consultórios médicos utilizem indevidamente a marca Sinam com seus pacientes. “Dessa forma, com o treinamento das secretárias, o Sinam irá funcionar normalmente tanto em Beltrão quanto em Curitiba e nos demais municípios”, explica Rosana.

Teve aumento…
“No número de usuários do Sinam, principalmente durante a pandemia da Covid-19. Porque muitas empresas fecharam e outras abriram mão de ter um plano de saúde para seus funcionários devido aos custos. E com o Sinam a pessoa paga apenas um valor anual de R$ 165, e o plano se estende aos dependentes (cônjuges, filhos menores de 21 anos, e pais e sogras acima de 60 anos)”, disse Rosana.

Cada usuário do Sinam ganha sua carteirinha e um manual do Sinam dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As consultas e exames são particulares, mas com valores reduzidos.

Conforme Rosana, o número maior de usuários do Sinam no Paraná está em Curitiba – 70%. Toledo é outra cidade que se destaca nesse sentido. “Em Beltrão o Sinam funciona há três anos e há 20 anos no Paraná, proporcionando descontos em consultas e exames laboratoriais, de imagem e farmácias. O Sinam está aberto para todos”, acrescenta Dr. Gustavo.

Para mais informações sobre as vantagens e benefícios do Sinam em Beltrão pelo fone/whats (46) 9 9138-8088.

Rosana Hilário da Silva, supervisora administrativa do Sinam – Sistema Nacional de Atendimento Médico de Curitiba.

Rosana, Angéli Cluzeni (AMP) e Dr. Gustavo, presidente da AMP-Beltrão.

A noite da última sexta-feira (10) foi marcada por muita emoção na Reitoria da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em Cascavel, quando a acadêmica Elaine Luzia dos Santos recebeu o grau de médica. Ela enfrenta as sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e é a primeira médica com tetraparesia a se formar no Brasil.

Elaine iniciou o curso de Medicina em 2012 depois de concluir uma graduação em Farmácia, em 2010. No terceiro ano do curso, em novembro de 2014, a estudante sofreu o acidente que acarretou na perda dos movimentos e da fala, mas não a capacidade intelectual.

Em setembro de 2015, Elaine retornou às atividades acadêmicas de forma gradual com apoio do Programa de Educação Espacial (PEE) da Unioeste. Desde então, ela aprendeu a se comunicar com o olhar e passou por todas as etapas do curso, inclusive os atendimentos no Hospital Universitário.

O juramento da médica foi interpretado pelo irmão dela, Mário Lucas dos Santos. O discurso foi lido pela voz da irmã Elionésia Marta dos Santos, relembrando sua trajetória acadêmica.

“Sou muito feliz por poder compartilhar esse momento com vocês, não consigo mensurar a gratidão que estou sentindo por cada um e como sou privilegiada por estar concluindo o curso de Medicina na Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus de Cascavel e por ser escolhida por viver essa história”, disse, por meio da irmã.
Fonte: www.jornaldebeltrao.com.br
Edição: Darce Almeida/AMP.

Elaine Luzia dos Santos agora é médica.

Foto: Unioeste.

Da assessoria/AMP – Sessenta e quatro peças de roupas, um cobertor, quatro pares de calçados e R$ 1.100 em valores arrecadados. Esse é o resultado da curta campanha solidária “Aqueça o coração de alguém, doe um agasalho”, organizada pela primeira vez pela Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Francisco Beltrão.

As doações serão destinadas para trabalhadores da cooperativa de reciclagem Marcop de Beltrão. “A Marcop está mudando de sede e vem passando por algumas dificuldades. Acreditamos que essas doações vão colaborar com eles. Esperamos que nas próximas campanhas mais pessoas participem. Agradecemos a todos que colaboraram”, disse Dr. Gustavo Vicenzi, presidente da AMP-Beltrão.

Dra Elizamara Segala, médica associada à AMP, explica que um dos médicos associados sugeriu a criação da campanha, que durou duas semanas. A entrega dos donativos aconteceu neste domingo, 12 de junho, na sede da AMP. “Esse ano decidimos apoiar a Marcop, temos um potencial muito grande de ajudar a sociedade. Pode ser uma simples atitude, mas que tem muito valor”.

Ainda em 2022 novas ações e projetos sociais da AMP serão divulgados à população – redes sociais @ampfboficial.

A AMP localiza-se no Centro de Beltrão – Rua Romeu Lauro Werlang, 1330, Centro, mesmo prédio do Laboratório Biocenter, próximo à Policlínica São Vicente de Paula.

Dr. Gustavo, Bruna, tesoureira da cooperativa Marcop, Dra Elizamara e Carla, que presta apoio social à cooperativa. Crédito: AMP.

Se você precisou ir à farmácia nos últimos dias, certamente se deparou com um “não” ao tentar comprar alguns medicamentos. Esta questão tem se tornado frequente nas farmácias não só de Francisco Beltrão, mas também em outras regiões do estado e até mesmo do país. A reportagem do portaldebeltrao.com.br buscou saber o porquê da situação. Segundo Indiamara Andréia Bus Ronssen, gerente e proprietária de uma farmácia localizada na baixada da Avenida Júlio Assis Cavalheiro, a falta se dá em razão de vários fatores.

“O que o Ministério da Saúde nos passou é que devido a esse lockdown que tá acontecendo na China e devido a guerra entre Rússia e Ucrânia, bem como algumas greves em portos e aeroportos o insumo para os medicamentos não está chegando. Outro fator que está resultando no desabastecimento é o aumento no consumo principalmente de antibióticos”, afirmou a gerente.

Ainda conforme Indiamara, que possui contato direto com dezenas de fornecedores, em razão da dependência do estrangeiro para alimentar a indústria farmacêutica, os laboratórios brasileiros já estão se mobilizando para poder produzir os insumos em solo verde e amarelo. Além dos antibióticos principalmente utilizados no tratamento em doenças que acometem crianças, patilhas sprays, dentre outros medicamentos que estão em falta.

A farmacêutica explicou como têm feito para gerir o estoque. “Estamos tentando sempre uma quantidade maior para tentar suprir a necessidade e por vezes quando não há o remédio prescrito ligamos para os médicos para ver a possibilidade de adaptação da receita”, disse Indiamara.

Quem sofre também com a falta dos insumos é a saúde pública que por vezes tem que gerir os estoques com o que há disponível. A reportagem entrou em contato com a SESA (Secretaria de Estado da Saúde), que emitiu a seguinte nota sobre a questão dos medicamentos.

Veja a nota:

Informamos que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do Centro de Medicamentos do Paraná (CEMEPAR), adquire medicamentos exclusivamente para abastecimento da rede hospitalar própria sob gestão direta da Secretaria, considerando o elenco padronizado para atendimento dessas unidades.

 Em caso de falta, a Sesa/PR adota como prática orientar a substituição de medicamentos que se encontram com problemas de abastecimento por outras opções terapêuticas cujo fornecimento esteja regularizado.  É importante salientar que vários são os medicamentos que fazem parte do Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF), cuja responsabilidade pela aquisição é das Secretarias Municipais de Saúde para posterior dispensação no nível ambulatorial por meio das Unidades Básicas de Saúde e abastecimento das Unidades de Pronto Atendimento.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) está realizando um levantamento junto às SES sobre dificuldades de aquisição que possam estar relacionadas a falhas de mercado para realizar tratativas junto aos órgãos competentes. O monitoramento da disponibilidade de medicamentos na rede privada de saúde  (farmácias e hospitais) não é de competência da SESA/PR.

Crédito: Freepik.

Fonte: www.portaldebeltrao.com.br

Edição: Darce Almeida/AMP Beltrão.

Da assessoria/AMP – Historicamente no período de inverno acontece a diminuição no número de doadores de sangue nos hemonúcleos e hemocentros do país. Em Francisco Beltrão, a assessoria de imprensa da Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Beltrão, apurou que até esta segunda-feira, 23 de maio, não há desabastecimento de sangue. “Todavia, estamos trabalhando dentro do limite. Ou seja, temos no estoque sangue para quatro a cinco dias. Por isso a importância da campanha das doações em todos os períodos do ano. As estimativas mostram que no inverno há uma queda de 30% nas doações”, explica Fábio Ebert, chefe do hemonúcleo beltronense.

Fábio reforça que o sangue retirado do doador não faz falta a ele porque o organismo repõe o tecido líquido em poucos dias. “Os pacientes estão nos leitos de hospitais aguardando pelas doações o ano inteiro. É importante continuarmos conscientizando o doador que sempre doa e aquele que gostaria de doar sangue pela primeira vez, que nos procure e agende sua doação pelo fone 3211-3650 ou pelo site saúdepr.gov.br/doação. É interessante que se agende o horário de doação para ser mais efetivo e aproveite-se melhor o tempo”.

Critérios para doação
A faixa etária para doação de sangue é de 16 a 69 anos. Contudo, o doador que quiser continuar doando após os 60 anos de idade, é necessário que ele tenha feito pelo menos uma doação até os 60 anos. Menores de 18 anos devem comparecer ao Hemonúcleo acompanhados de um representante legal (pai, mãe ou responsável), pesar no mínimo 50 quilos, estar descansado, bem hidratado e alimentado, evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação, não ter ingerido bebida alcoólica nas 24 horas antes da doação e levar documento oficial com foto (CNH, passaporte, carteira de trabalho ou carteira profissional)”.

Fábio reforça que “os potenciais doadores de medula óssea também podem se inscrever no Hemonúcleo”. “Cada doação de sangue pode viabilizar o tratamento para até quatro pessoas. Doar sangue é valorizar a vida”.
Por fim, Fábio salienta que o sangue doado tem validade. “Nem sempre as doações em massa significam efetividade de doação. Um dos componentes do sangue [plaqueta] tem validade de cinco dias.

A população está convidada a conhecer o Hemonúcleo beltronense na Rua Marília, 1.327, Bairro Entre Rios, próximo ao 21º Batalhão de Polícia Militar.

Fábio Ebert em entrevista na Rádio Onda Sul de Francisco Beltrão.

Da assessoria/AMP – O título é uma afirmação do Dr. Mário de Souza Martins Neto, médico ortopedista associado à Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Francisco Beltrão, nesta quarta-feira, 25 de maio. Nascido em Teresópolis (RJ), Dr. Mário foi criado em Figueira, município localizado a 315 km de Curitiba e conheceu a AMP Beltrão através do Dr. Kit Abdala (falecido em setembro de 2013). “Espero que a AMP promova a integração entre os profissionais médicos da cidade é região Sudoeste”, disse.

Dr. Mário tem uma história peculiar dentro da profissão. “Foi quando eu trabalhava como médico da família em Curiúva, aqui no Paraná. Nesta cidade eu atendia uma senhora que vivia no interior, em uma localidade de difícil acesso. Ela tinha muita dificuldade de locomoção devido à idade e a sequela provocada por um AVC [acidente vascular cerebral]. A forma que encontramos de atendê-la continuamente foi combinar um ponto de encontro em uma encruzilhada de uma estrada do interior. Ela ia a cavalo, porém, não conseguia descer do animal, então nós subíamos em uma pedra, ao lado do cavalo, para examinar a paciente e aplicar medicamentos nesta senhora. Assim aconteceu por vários meses, uma vez por semana, até que ela sofreu outro AVC e faleceu”, relata Dr. Mário.

Ele conta ainda que se especializou em ortopedia porque foi vítima de um acidente de trânsito. “Eu admirava um professor meu de ortopedia, que fez a minha cirurgia, daí então iniciou meu interesse por esta especialidade”, finaliza.

Dr. Mário é formado em medicina pela Unifeso de Teresópolis com residência em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital XV em Curitiba.
Crédito: arquivo pessoal.

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