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Da assessoria/AMP* – Na manhã de sábado, 11 de fevereiro, a equipe do Sistema Nacional de Atendimento Médico – Sinam promoveu uma ação de marketing no Calçadão de Francisco Beltrão. Uma tenda foi montada no local e foram distribuídos panfletos.

Conforme Angéli Karine, do Sinam, a ação teve o apoio de acadêmicas do curso de Medicina da Unioeste. “Elas aferiram a pressão arterial das pessoas e nos ajudaram a divulgar o Sinam”.

Angéli lembra que “foi bem produtivo, pois como sabemos que a população tem pouco conhecimento sobre as vantagens de contratar o Sinam, eles recebiam as informações e ficavam interessados”.

Novas ações vêm aí
Já está programada novas ações – todo segundo sábado de cada mês, também no Calçadão, local onde circulam diariamente, e nos fins de semana, centenas de pessoas que frequentam o comércio local, bem como a Feira do Produtor.
*Colaboração: Angéli Karine/AMP.

Da assessoria/AMP – Lapsos de memória, troca de nomes e guardar objetos e não lembrar onde guardou pode ligar o alerta para casos de demência. De acordo com o médico neurologista Vicente Maranhão, associado à Associação Médica do Paraná – regional de Francisco Beltrão, a demência é a perda da memória de uma forma mais acelerada para fatos recentes, como “ações realizadas no dia a dia”.

Esse declínio vai acontecer naturalmente pelo envelhecimento. Se a pessoa começa a perder a memória de forma mais acelerada do que o normal, pode estar se iniciando um processo de demência. “Ou por outros fatores, como depressão e dores crônicas, que podem levar a um declínio na memória. Por isso é muito importante a avaliação clínica especializada com um neurologista ou geriatra, principalmente em indivíduos acima de 60 anos de idade. Com isso, a pessoa vai ter uma confirmação se é apenas um declínio de memória por outros motivos ou se é o início de um quadro de demência”, explica do Dr.

  • Quando uma pessoa pode ficar preocupada com possível caso de demência que venha a acomete-la?

  • Geralmente não se percebe quando a memória de uma pessoa está declinando. São as pessoas da convivência, da família, que começam a perceber alguns lapsos, como troca de nomes, esquecimento de coisas importantes. São sinais de alerta para levar esse indivíduo num médico especialista para realizar testes e exames.
  • Quais são os tipos de demência?
    São vários tipos, o mais conhecido é o Alzheimer, doença que provoca a perda acelerada de memória nas pessoas. Tem ainda a demência vascular, que ocorre por pequenos infartos e entupimentos de veias na cabeça de maneira repetitiva. Tem ainda a demência fronto-temporal, quando o indivíduo começa a ter alterações comportamentais associado ao quadro de perda de memória. A evolução de todos os tipos de demência acontece da mesma forma.
  • Medicamentos podem ocasionar demência nas pessoas?
    Nenhum medicamento provoca demências. O que existe são alterações comportamentais. Pessoas que fazem uso de bebida alcoólica ou drogas ilícitas, ou que tem uma dieta alimentar não balanceada, alteração do colesterol e do triglicerídeo, com problema de tireoide e baixa na vitamina B12, alterações renais e cardíacas. Ou seja, são outros componentes do nosso corpo que estão ligados com o cérebro. Com isso provocam alterações na nossa grande máquina que é o cérebro. Com isso, leva-se a um processo de envelhecimento cerebral com prejuízo da memória e consequentemente levando à demência.
  • Tem como prevenir demências? E quais os tratamentos?
    Não há como prevenir a demência com medicamentos. O que está em estudo é uma vacina e a prevenção por meio dos hábitos de vida. Você ter um exercício mental adequado como leituras, aprender outro idioma, estar sempre bem informado, participando de grupos de pessoas e discussões sobre vários assuntos. Além de não fumar, beber moderadamente, não usar drogas ilícitas, fazer uma dieta balanceada com muitas folhas verdes, reduzir o colesterol e triglicerídeo, evitar grande quantidade de alimentos com açúcar, evitar isolamento afetivo, podem prevenir as demências.
  • É mais comum casos de demência em homens ou mulheres?
    Não existe ocorrência maior relacionada ao sexo do indivíduo. Contudo, como as mulheres são mais longevas, elas têm mais chances de ter demência.
  • Para termos uma boa memória, o que o Dr. recomenda?
    Além dos bons hábitos de vida, alimentação, social e informativa, é importante fazer atividades físicas regulares, sob orientação de profissionais de educação física.
  • Considerações finais que acreditar necessário…
    Ninguém está livre de ficar com demência, pois é uma doença de alta incidência na população brasileira. Porque tem uma tendência de nas próximas décadas termos uma população com idade mais avançada. E a demência é prevalente em pessoas acima dos 65 anos de idade. Por isso precisamos manter o corpo sadio e a mente sã.
“A demência é uma situação que ocorre pelo avanço da idade das pessoas”, observa Dr. Vicente. Crédito: arquivo pessoal.

Da assessoria/AMP – O Dr. Renan Gnoatto Copetti, natural de Ponta Grossa (PR) é mais um profissional que integra a Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Francisco Beltrão. Graduado pela Universidade Famene de João Pessoa (PB) e residência médica em Ginecologia e Obstetrícia em Pato Branco (PR), Dr. Renan conversou com o jornalista Darce Almeida, assessor de imprensa da AMP. Confira!

– Por que escolheu Medicina como profissão, Dr.?

Além da vocação, escolhi o curso pelo incentivo e suporte que tive da minha família.

– O que uma pessoa precisa para se tornar um profissional de Medicina?

Paixão acima de tudo, pois se torna mais fácil se dedicar à jornada difícil da formação. É preciso ter constância para acompanhar as evoluções da carreira. É muito importante também ter uma boa dose simpatia na atenção aos pacientes.

– Por que escolheu esta especialidade (Ginecologia e Obstetrícia)?

Acompanhar uma gestação e trazer uma nova pessoa ao mundo é talvez  a forma de recompensa pessoal e profissional que mais me faz sentir útil dentro da área médica.

– Alguma história curiosa, interessante na sua carreira?

Ao atender uma paciente certa vez, ainda na residência, a mesma se queixou de dor abdominal a meses. Ao examinar o abdômen de uma mãe, senti uma movimentação típica de gravidez. Com o sonar, escutei e mostrei para a mãe o motivo da dor. Ali tinha um coraçãozinho bem vigoroso! Após o susto ela perguntou novamente meu nome. Meses mais tarde fiz o parto de um “Renanzinho”.

– Onde trabalhou e trabalha atualmente?

Trabalho na Amity, Hospital Regional e Policlínica São Vicente de Paula aqui em Francisco Beltrão e na Fundação Hospitalar de São Lourenço do Oeste (SC).

– Tem o costume de ouvir podcast? Se sim, de quais áreas?

Sim, ouço, na área médica, principalmente o podcast “Especulando: Ginecologia e Obstetrícia e o “Caixa Preta”, de humor.

– Para o Dr., qual a melhor forma de acompanhar notícias?

Costumo acompanhar as novidades pelas redes sociais, e depois aprofundo meu conhecimento em sites de notícias confiáveis.

– Quais suas expectativas dentro da AMP Beltrão, Dr.?Fortalecer o vínculo e melhorar o relacionamento entre os colegas de profissão.

Dr. Renan curte ouvir podcasts sobre sua área de atuação e também de humor.
Crédito: arquivo pessoal.

Da assessoria/AMP – A criançada do Bairro Padre Ulrico de Francisco Beltrão guardará na memória os momentos da tarde festiva que tiveram no sábado, 17 de dezembro, num evento organizado pela Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Beltrão, em parceria com a XI Turma de Medicina de Cascavel e voluntários da IEQ (Igreja do Evangelho Quadrangular).  O projeto comunitário intitulado “Semeando a solidariedade” teve como lider comunitário a Bruna Andressa , moradora da comunidade e atendeu mais de 200 crianças.

De acordo com a médica pediatra Elizamara Segala, foram doadas 250 cestas de Natal às crianças, filhas de pais que trabalham na Marcop – Marrecas Cooperativa de Reciclados, entre outras crianças do bairro. “Elas brincaram de deslizar na lona com água e sabão, se divertiram no tobogã, na cama elástica, na piscina de bolinha de com a pintura facial. Distribuímos lanches [cachorro quente, bolo, refrigerante, algodão doce e pipoca], além de kits com escova, creme dental e instruções de como higienizar corretamente os dentinhos”, disse a médica.

Também teve sorteio de um patinete e duas bicicletas doadas por uma pessoa de Beltrão. A ação teve total apoio da equipe de entretenimento e monitores voluntários da Igreja Quadrangular e da própria comunidade.

Emoção

Bruna Cordeiro, uma das organizadoras do evento, se emociona ao falar do trabalho realizado por ‘várias mãos amigas’. “Ocorreu tudo conforme combinado, o tempo estava bom. Neste ano triplicou o número de crianças atendidas se comparado com anos anteriores. Fico sem palavras para agradecer a todos que ajudaram. Não têm preço ver aquele sorriso nas crianças, nos agradecendo, as mães nos mandando mensagem de agradecimento. Meu coração se encheu de alegria porque gosto muito de fazer essas ações voluntárias”.

A jovem Taynara Ribas, secretária da AMP Beltrão, já está se habituando às ações da entidade médica. “Quando recebi o convite para auxiliar no evento, fiquei ansiosa, não sabia realmente o que esperar. Mas como sempre trabalhei com crianças, me tranquilizei e me animei por ter a oportunidade de interagir com elas e com as suas famílias de uma forma mais intensa, mais humanitária. Ver as crianças brincando e as famílias se divertindo juntas renovou minhas energias. Poder fazer parte de tudo isso me deu mais ânimo sabe? Foi gratificante porque superou as minhas expectativas. A Dra. Elizamara cuidou muito bem para que tudo saísse como planejado. Então foi só sucesso. Espero que muitas outras ações beneficentes como essa possam vir, sejam através da AMP ou não, porque realmente elas fazem muita diferença para todos os alcançados”.

Pastora Patrícia, da 7ª IEQ, prestigiou o evento e fez uma oração, abençoando a vida das crianças e suas famílias. Participaram ainda da ação os pastores Carol e David da IEQ do Bairro Padre Ulrico.

Pastora Patrícia e a Dra Elizamara, membro da AMP Beltrão.
Crédito: Instagram/Pastora Patrícia.
Diversão garantida e lições de cidadania num único evento social.
Crédito: Taynara Ribas/AMP Beltrão.

Da assessoria/AMP – Foi no dia 21 de novembro que a palestrante Dra Lirane Ferreto, professora do curso de Medicina da Unioeste de Francisco Beltrão, participou de mais uma edição do Encontro Científico, organizado pela Associação Médica do Paraná (AMP), regional Beltrão. A palestra ocorreu na sede da AMP, centro da cidade.

Dra Lirane abordou o tema “Estudo da prevalência de hepatite B, C e HIV na população carcerária do Paraná”.

“As prisões são consideradas reservatórios de diversos agentes infecciosos, representando um ambiente de alto risco para a transmissão e expansão de doenças emergenciais para a saúde pública. A transmissão de doenças infecciosas, tais como as hepatites virais B e C, HIV, doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, entre outras, são maiores nos ambientes prisionais, devido a diversos fatores como superlotação das celas, diversidade de costumes e práticas sociais dos detentos, comportamentos de risco elevados, múltiplos parceiros sexuais, dependência de drogas ilícitas, entre elas, as injetáveis”, explica Dra Lirane.

A vulnerabilidade social quanto a individual sofrida pela população carcerária também pode aumentar o risco de transmissão de hepatites e HIV. “Depois de deixar a prisão, os indivíduos também estão em maior risco de infecção por essas doenças, apesar das maiores chances de reincidência e dificuldades de ressocialização comumente observadas. Identificamos uma prevalência estimada na população privada de liberdade em regime fechado de 11,9% para hepatite B, 2,7% para hepatite C e 1,6% para HIV em unidades do sistema fechado no Paraná”, informa Dra Lirane.

De acordo com a Dra Lirane, a grande quantidade de pessoas entre as prisões e a comunidade – funcionários e reclusos – significa que as infecções não diagnosticadas e não tratadas nas prisões refletem e ampliam a prevalência da infecção nas comunidades vizinhas. “Os resultados demonstram que as unidades prisionais são ambientes que tem uma concentração de fatores sociais, econômicos e estruturais adversos que facilitam a disseminação de vírus, e fornecem subsídios para a elaboração de estratégias eficazes para a condução de ações diagnósticas, educativas e assistenciais”, conclui Lirane.

Conforme Francisco Marcelo Correa, policial penal lotado na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão são 1.181 os detentos na casa de custódia. Francisco atua no setor de patrimônio da unidade prisional e nas cadeias da regional do Deppen, auxiliando na ocupação e qualificação das pessoas privadas de liberdade. Na cadeia pública de Beltrão – 19ª SPD (Subdivisão Policial), são mais de 100 detentos.

Dra Lirane Ferreto é professora do curso de Medicina da Unioeste Beltrão.
Crédito: Divulgação.
Da assessoria/AMP – São mais de 500 pessoas que utilizam diariamente dos benefícios do Sinam – Sistema Nacional de Atendimento Médico, ofertado pela Associação Médica do Paraná, regional de Francisco Beltrão.

Agora, os usuários podem usufruir de todos os serviços prestados pela Clínica Priorize, das sócias Gisele Costa e Dra Cristiele Busnelo, localizada na Rua São Paulo, 313, centro de Beltrão.

Em contato com a Dra Cristiele, profissional há 13 anos, buscamos saber como uma boa saúde bucal pode influenciar na autoestima das pessoas. “Um sorriso bonito nos deixa mais confiantes e empoderados, tanto na carreira profissional quanto nas relações pessoais. Segundo a OMS [Organização Mundial da Saúde], a saúde bucal em dia eleva a autoestima”, comenta.

A Priorize realiza todos os procedimentos odontológicos, desde os mais simples aos mais complexos, mas o que está em alta no momento são as facetas, tanto de porcelana como de resina. “Para quem quer ter um sorriso como o dos famosos, essa é a hora. Também está em alta o preenchimento labial, para quem deseja uma boca semelhante à da atriz Angelina Jolie”.

Outro procedimento bem procurado é a toxina botulínica (botox, que atua na prevenção do envelhecimento).


Ouviu falar em protocolo dentário?
Conforme Dra Cristiele, protocolo na odontologia é a prótese colocada sobre implantes dentários, indicado para pessoas que desejam ter dentes fixos novamente. “Oferecemos todos os procedimentos com descontos para os usuários do Sinam, basta agendar uma consulta de avaliação no whatsapp, onde juntos decidiremos qual é o melhor tratamento”. O número é o 46 2601-1232.


As pessoas estão mais preocupadas com a estética dos dentes?
Dra Cristiele afirma que sim! “Há algumas décadas era “normal” perder alguns dentes e usar próteses [dentadura, pontes]. Hoje é bem raro na população jovem, até porque o acesso a informações como cuidados pessoais e higiene bucal estão mais acessíveis, bem como aos itens básicos como escova, creme e fio dental. Além disso, a odontologia evoluiu muito em relação aos tratamentos conservadores como as restaurações e tratamento de canal, além dos reabilitadores, como é o caso dos implantes dentários”.

Para Dra Cristiele, o sonho de ter um sorriso perfeito está cada vez mais no alcance das pessoas, pois com uma demanda crescente os custos tendem a serem menores do que há alguns anos, além das condições facilitadas de pagamento.


Vergonha de sorrir?
Dra Cristiele disse que é comum pacientes relatarem vergonha de sorrir por ‘n’ fatores. “Todos os dias vejo casos assim, seja por falta de algum dente ou por apresentar dentes muito restaurados, manchados, escurecidos ou simplesmente por terem dentes tortos ou amarelados. A boa notícia é que para todos estes problemas temos tratamentos rápidos e acessíveis”.


Com a expansão da internet e a popularização das redes sociais, cada vez as pessoas estão expostas. Como consequência, acabam sendo julgadas pela aparência. E o sorriso causa grande impacto. “Não tenho dúvidas ao falar que uma pessoa que sente vergonha de sorrir, está mais propensa a timidez, introspecção e até mesmo a desencadear problemas como depressão”, observa Dra Cristiele.

E as mulheres lideram, segundo Dra Cristiele, o ranking de quem procura mais tratamento estético, se comparado com os homens. “Elas são as mais preocupadas com a saúde e estética dos dentes, entretanto tenho notado nos últimos anos um aumento dos homens a procura de tratamentos tanto odontológicos como de procedimentos estéticos como facetas, toxina botulínica e preenchimento”.
Dra Cristiele Busnelo é especialista em ortodontia.
Crédito: arquivo pessoal.

Da assessoria/AMP – “Pouco mais de 10% dos nascimentos de crianças no Brasil são prematuros. E quanto mais prematuro, maior chance de desenvolver situações decorrentes da prematuridade, além de serem mais suscetíveis a infecções no período neonatal”. Afirmação é da médica pediatra Elizamara Segala, membro da Associação Médica do Paraná – regional de Francisco Beltrão.

Entre as complicações, a Dra destaca as hemorragias intracranianas e morbidades graves como a retinopatia da prematuridade (com risco de cegueira), problemas pulmonares (como a displasia broncopulmonar), atrasos no desenvolvimento geral, (motor e cognitivo), maior chance de hiperatividade e do Transtorno de Espectro Autista (TEA).

O parto prematuro é a principal causa global da mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade e o Brasil é o 10º colocado no ranking mundial dos países com mais nascimentos prematuros. O bebê é considerado prematuro quando nasce antes da 37ª semana de gravidez – uma gestação completa varia entre 37 e 42 semanas.

Por isso, a campanha Novembro Roxo – que tem 17 de novembro como o Dia Mundial da Prematuridade – leva um alerta às famílias e à sociedade sobre o crescente número de partos prematuros, suas causas e consequências. De acordo com o Ministério da Saúde, todo ano são registrados em torno de 340 mil nascimentos prematuros no Brasil, o equivalente a seis casos a cada dez minutos.

Alerta
“Mediante tantas complicações que o prematuro está suscetível, nenhuma etapa pode ser negligenciada, e deve ser atendida de forma rápida e eficaz, seguindo os protocolos conforme o grau da prematuridade. Quando necessita de UTI, o custo é elevado, e além de múltiplos profissionais que o cuidam nesse período crítico, alguns necessitam por muito tempo de acompanhamento com neurologista, fisioterapia, fonoaudiologia, pediatra de alto risco, oftalmologista, ortopedista pediátrico, medicamentos e vacinas específicas de custo muito elevado, mas de extrema importância para a vida do bebê”, assinala Elizamara.

A Dra lembra que “cuidar de um prematuro não é apenas um trabalho, é uma missão inspirada pelo comprometimento, amor e esperança de vê-lo desenvolver o melhor do seu potencial e com menos agravos à saúde possível”. “A criança que tem acesso aos atendimentos necessários, tem maior possibilidade de se desenvolver de forma saudável e sem repercussões da prematuridade na sua vida adulta”.

Relato
Adriana de Oliveira Nava é mãe da pequena Heloísa de Oliveira Nava. A garotinha nasceu com 1,9kg com 30 semanas e 5 dias devido à complicação gestacional (Help). “Ela ficou na UTI neonatal durante 47 dias, além de 5 dias de enfermaria. Recebeu alta com 1.835kg. Após a alta, foi dada continuidade em todos os cuidados para um recém-nascido com prematuridade. Foram feitos todos os acompanhamentos indicados para que ela obtivesse uma qualidade de saúde e vida sem sequelas no pós-nascimento”, relata Adriana. Hoje Heloísa está com 6 anos de idade, saudável, e os cuidados seguem apenas com pneumologista e pediatra.

Adriana de Oliveira Nava com a filha Heloísa de Oliveira Nava e o amigo, também prematuro, Lorenzo Francisco Thomé, filho de Jackson e Rosebely Miranda. Crédito: arquivo pessoal.

Garotinha Heloísa.

Da assessoria/AMP – O mês de outubro de 2022 se encaminha para o fim. Um mês onde as autoridades de saúde buscam conscientizar a população quanto ao câncer de mama. Mas é também um mês a ser lembrado pela conscientização às doenças reumáticas. Recém-associada à Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Francisco Beltrão, Dra Leticia Cezar Araujo, reumatologista, explica que o reumatismo não se refere a uma doença específica, mas a um grupo de doenças, cada uma com suas características. Em sua maioria, essas doenças envolvem fatores genéticos. “Quem já tem casos na família tem mais risco de desenvolver essas doenças”, explica.

AMP – Quais os tipos de doenças reumáticas?
Dra Leticia – Existem doenças reumáticas nas quais o dano às articulações e outros órgãos se dão por mecanismo autoimune, como é o caso da artrite reumatoide, artrite psoriásica, e espondilite anquilosante. Nesses casos, o tratamento é com remédios imunossupressores. Existem doenças nas quais o dano ocorre pelo excesso de alguma substância, como por exemplo na gota, onde o tratamento pode envolver mudanças na dieta e remédios para reduzir o ácido úrico. Já em outras doenças, o mecanismo é o desgaste e a sobrecarga das estruturas articulares e musculares, como na osteoartrose e maioria das tendinites e bursites. Por isso nesses casos o tratamento geralmente envolve fisioterapia.

AMP – Essas doenças atingem mais homens ou mulheres? E quais faixas etárias?

  • Como existem várias doenças com várias causas, existem doenças que são mais comuns em idosos e doenças que podem acometer jovens e até crianças. A maioria das doenças reumáticas é mais comum em mulheres, na faixa dos 30 a 50 anos.

AMP – Existem alimentos que previnem as doenças reumáticas?

  • Exceto para pessoas com história familiar de gota, não existem. Dietas ricas ômega 3 podem ser benéficas para os sintomas de algumas pessoas com doenças reumáticas, mas a exclusão de glúten e lactose só tem benefício para as pessoas que têm intolerância. Pessoalmente elas sentem piora dos sintomas com esses alimentos. No geral, nenhuma dieta é capaz de evitar ou curar doenças reumáticas, embora uma dieta equilibrada seja importante para a saúde global de todas as pessoas.

Dra Leticia enfatiza que a maioria das doenças reumáticas tem tratamentos que visam o controle dos sintomas e da atividade da doença, impedindo que a doença evolua. Dessa forma, o paciente pode desenvolver uma vida praticamente normal. “Como na maioria das doenças, os sintomas podem voltar, caso haja falha de tratamento ou progressão da doença, consideramos que não há cura definitiva “

Sinam
Para quem já está acostumado a utilizar um dos benefícios da AMP, o Sistema Nacional de Atendimento (Sinam), Dra Leticia lembra que irá atender os pacientes que necessitarem desse plano.

Alerta
Conforme Dra Leticia, existem doenças nas quais o tratamento pode ser interrompido após um longo tempo de remissão (redução) da doença. “As doenças reumáticas podem permanecer controladas. Mesmo assim, é preciso seguir o acompanhamento médico, pois elas podem reativar posteriormente”, conclui.

Como considerações finais, Dra Leticia acrescenta que está no Facebook, Instagram e website, sempre postando conteúdo informativo, inclusive tirando dúvidas dos internautas (www.draleticiacaraujo.com / Facebook /reumato.leticiaaraujo / Instagram: @reumato.leticiaaraujo)

Dra Leticia Araujo é reumatologista.
Crédito: arquivo pessoal.

Da assessoria/AMP – “Para se tornar um profissional da Medicina, a pessoa deve ser íntegra, ética e gostar de trabalhar com todo tipo de gente”. A frase é do Dr. Luciano José Marcon, mais novo médico que chega para somar com os profissionais da Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Francisco Beltrão.

Formado em Curitiba, na Faculdade PUC-PR em 2010, Dr. Luciano fez residência médica em radiologia e diagnóstico por imagem também na capital paranaense, no Hospital Nossa Senhora das Graças, em 2017.

De acordo com Luciano, quem sonha em tornar-se médico ou médica precisa saber se expressar da melhor maneira em que os pacientes os entendam. “É saber que o profissional médico deve tocar e mexer com os pacientes, ter boa relação com eles, e principalmente ética com os colegas de profissão”.

Dr. Luciano é especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem. E por que escolheu esta especialidade? “Antes de fazer residência em radiologia, comecei a fazer otorrino, mas descobri que me identifico muito mais com radiologia, onde posso estudar várias áreas da Medicina”.

E já serviu o Exército entre 2011 e 2012 na cidade de Castro (PR) após concluir o curso de Medicina, trabalhando na prefeitura e em clínicas de Curitiba. Em Beltrão, sua terra natal, atuou no Cedimagem. Hoje Luciano trabalha com seus sócios Artur Montemezzo e Juliano Giaretta na clínica de ultrassonografia Belmedical.

Ouve podcast
Notícia de março de 2022 (exame.com.br) informa que o Brasil é o terceiro país que mais consome podcast no mundo, ficando atrás apenas da Suécia e Irlanda. Segundo a pesquisa, são mais 30 milhões de ouvintes. “Tenho costume [de ouvir podcast], principalmente da área de finanças, economia e educação financeira, que são coisas que a gente não aprende nem na faculdade, nem na residência médica”.

Agora que Dr. Luciano faz parte de uma das entidades médicas mais representativas do Paraná, espera agregar conhecimento e aprender com os mais de 70 profissionais que ali estão, “sempre crescendo pessoalmente e profissionalmente”.

Dr. Luciano é especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
Crédito: Darce Almeida/AMP.

Da assessoria/AMP – A Dra Patrícia Mates, médica CRM-PR 25.250, pós-graduada em Dermatologia e Clínica Cirúrgica e Pós-Graduada em Medicina Estética, está associada há pouco mais de um ano na Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Francisco Beltrão.
Conheça um pouco de sua trajetória pessoal e profissional!

  • Onde a Dra nasceu?
    Em Francisco Beltrão, em 1979. Sou filha de pais gaúchos, logo após meu nascimento fomos para Apuí, pequena cidade do Amazonas (AM), onde cresci e estudei em escolas estaduais. Na sequência fui para Manaus estudar. Em 1998 surgiu uma oportunidade para fazer medicina em Cuba. Abracei essa chance e me formei em 2004. Passei pelo processo de revalidação na Universidade Federal do Ceará e na Federal de Porto Alegre.
  • Por que escolheu Medicina como profissão?
    Por gostar de gente, cresci em um lugar muito distante onde éramos atendidos por médicos do Exército, queria fazer parte dessa equipe que cuidava desse povo tão carente.
  • Na sua opinião, o que uma pessoa precisa para se tornar um profissional de Medicina?
    É preciso gostar de estudar muito e gostar de gente. Certeza que assim a pessoa será um bom profissional.
  • Qual a sua formação e onde formou-se, Dra?
    Me graduei em dermatologia clínica e cirúrgica em Porto Alegre em 2008 e Medicina Estética em Curitiba em 2010.
  • Por que escolheu esta especialidade?
    Primeiramente porque gosto muito e tive experiências no Amazonas, onde tive que me dedicar muito ao estudo da pele, pois os colegas enviavam todos os casos diretamente a mim, já que não haviam especialistas. Trabalhávamos por afinidade e assim fui me apaixonando pela especialidade.
  • Alguma história curiosa, interessante na sua carreira, Dra?
    Teve uma situação que aconteceu quando ainda estava no Amazonas. Como sabemos, é um estado muito precário quanto a profissionais especializados. Portanto, assumíamos grandes responsabilidades e comigo não foi diferente. Lembro de uma vez que eu estava de plantão quando chegou uma grávida de 40 semanas, hipertensa sem tratamento médico, sem pré- natal. Ela estava em trabalho de parto. Fizemos todos os procedimentos necessários para evitar uma cesariana, mas tivemos que optar por ela, porém não havia anestésico. Aí começou o estresse. O marido dela estava nervoso, quebrando tudo, o diretor do hospital sem fazer nada, encaminhar para Manaus era impossível, pois dependíamos de voos, até que um anjo apareceu e me disse: doutora eu tenho duas ampolas de anestésico em casa. Então tudo foi resolvido, entrei com uma enfermeira de ‘tirar o chapéu’, que me ajudou na cirurgia, já que não tínhamos anestesista nem cirurgiões. Nesse dia, pelo tamanho do estresse, decidi que faria minha contribuição à sociedade de uma forma mais tranquila. E aqui estou, cuidando da pele de meus pacientes.
  • Onde trabalhou e trabalha atualmente?
    Trabalhei em diversas cidades do Brasil, tive a oportunidade de trabalhar em lugares ótimos e lugares precários e algumas aventuras pelos rios amazonenses, atendendo ribeirinhas e índios.
    Meus últimos anos trabalhei em Balneário Camboriú (SC) e Paranaguá, litoral paranaense. Hoje atendo no CRE e no particular aqui em Beltrão. Me mudei há três anos por conta de meu marido que já residia aqui.
  • Quais suas expectativas dentro da AMP?
    É um prazer participar da Associação, já que é uma forma de nos integrar à sociedade, conhecer nossos colegas, nos ajudarmos, aprendendo com palestras. É também uma forma de nos socializarmos entre os colegas.
“Acredito que é muito gratificante curar e aliviar o sofrimento alheio. Através da Medicina temos essa oportunidade diariamente”. Crédito: arquivo pessoal.
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