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Se você precisou ir à farmácia nos últimos dias, certamente se deparou com um “não” ao tentar comprar alguns medicamentos. Esta questão tem se tornado frequente nas farmácias não só de Francisco Beltrão, mas também em outras regiões do estado e até mesmo do país. A reportagem do portaldebeltrao.com.br buscou saber o porquê da situação. Segundo Indiamara Andréia Bus Ronssen, gerente e proprietária de uma farmácia localizada na baixada da Avenida Júlio Assis Cavalheiro, a falta se dá em razão de vários fatores.

“O que o Ministério da Saúde nos passou é que devido a esse lockdown que tá acontecendo na China e devido a guerra entre Rússia e Ucrânia, bem como algumas greves em portos e aeroportos o insumo para os medicamentos não está chegando. Outro fator que está resultando no desabastecimento é o aumento no consumo principalmente de antibióticos”, afirmou a gerente.

Ainda conforme Indiamara, que possui contato direto com dezenas de fornecedores, em razão da dependência do estrangeiro para alimentar a indústria farmacêutica, os laboratórios brasileiros já estão se mobilizando para poder produzir os insumos em solo verde e amarelo. Além dos antibióticos principalmente utilizados no tratamento em doenças que acometem crianças, patilhas sprays, dentre outros medicamentos que estão em falta.

A farmacêutica explicou como têm feito para gerir o estoque. “Estamos tentando sempre uma quantidade maior para tentar suprir a necessidade e por vezes quando não há o remédio prescrito ligamos para os médicos para ver a possibilidade de adaptação da receita”, disse Indiamara.

Quem sofre também com a falta dos insumos é a saúde pública que por vezes tem que gerir os estoques com o que há disponível. A reportagem entrou em contato com a SESA (Secretaria de Estado da Saúde), que emitiu a seguinte nota sobre a questão dos medicamentos.

Veja a nota:

Informamos que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio do Centro de Medicamentos do Paraná (CEMEPAR), adquire medicamentos exclusivamente para abastecimento da rede hospitalar própria sob gestão direta da Secretaria, considerando o elenco padronizado para atendimento dessas unidades.

 Em caso de falta, a Sesa/PR adota como prática orientar a substituição de medicamentos que se encontram com problemas de abastecimento por outras opções terapêuticas cujo fornecimento esteja regularizado.  É importante salientar que vários são os medicamentos que fazem parte do Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF), cuja responsabilidade pela aquisição é das Secretarias Municipais de Saúde para posterior dispensação no nível ambulatorial por meio das Unidades Básicas de Saúde e abastecimento das Unidades de Pronto Atendimento.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) está realizando um levantamento junto às SES sobre dificuldades de aquisição que possam estar relacionadas a falhas de mercado para realizar tratativas junto aos órgãos competentes. O monitoramento da disponibilidade de medicamentos na rede privada de saúde  (farmácias e hospitais) não é de competência da SESA/PR.

Crédito: Freepik.

Fonte: www.portaldebeltrao.com.br

Edição: Darce Almeida/AMP Beltrão.

Da assessoria/AMP – Historicamente no período de inverno acontece a diminuição no número de doadores de sangue nos hemonúcleos e hemocentros do país. Em Francisco Beltrão, a assessoria de imprensa da Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Beltrão, apurou que até esta segunda-feira, 23 de maio, não há desabastecimento de sangue. “Todavia, estamos trabalhando dentro do limite. Ou seja, temos no estoque sangue para quatro a cinco dias. Por isso a importância da campanha das doações em todos os períodos do ano. As estimativas mostram que no inverno há uma queda de 30% nas doações”, explica Fábio Ebert, chefe do hemonúcleo beltronense.

Fábio reforça que o sangue retirado do doador não faz falta a ele porque o organismo repõe o tecido líquido em poucos dias. “Os pacientes estão nos leitos de hospitais aguardando pelas doações o ano inteiro. É importante continuarmos conscientizando o doador que sempre doa e aquele que gostaria de doar sangue pela primeira vez, que nos procure e agende sua doação pelo fone 3211-3650 ou pelo site saúdepr.gov.br/doação. É interessante que se agende o horário de doação para ser mais efetivo e aproveite-se melhor o tempo”.

Critérios para doação
A faixa etária para doação de sangue é de 16 a 69 anos. Contudo, o doador que quiser continuar doando após os 60 anos de idade, é necessário que ele tenha feito pelo menos uma doação até os 60 anos. Menores de 18 anos devem comparecer ao Hemonúcleo acompanhados de um representante legal (pai, mãe ou responsável), pesar no mínimo 50 quilos, estar descansado, bem hidratado e alimentado, evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação, não ter ingerido bebida alcoólica nas 24 horas antes da doação e levar documento oficial com foto (CNH, passaporte, carteira de trabalho ou carteira profissional)”.

Fábio reforça que “os potenciais doadores de medula óssea também podem se inscrever no Hemonúcleo”. “Cada doação de sangue pode viabilizar o tratamento para até quatro pessoas. Doar sangue é valorizar a vida”.
Por fim, Fábio salienta que o sangue doado tem validade. “Nem sempre as doações em massa significam efetividade de doação. Um dos componentes do sangue [plaqueta] tem validade de cinco dias.

A população está convidada a conhecer o Hemonúcleo beltronense na Rua Marília, 1.327, Bairro Entre Rios, próximo ao 21º Batalhão de Polícia Militar.

Fábio Ebert em entrevista na Rádio Onda Sul de Francisco Beltrão.

Da assessoria/AMP – O título é uma afirmação do Dr. Mário de Souza Martins Neto, médico ortopedista associado à Associação Médica do Paraná (AMP), regional de Francisco Beltrão, nesta quarta-feira, 25 de maio. Nascido em Teresópolis (RJ), Dr. Mário foi criado em Figueira, município localizado a 315 km de Curitiba e conheceu a AMP Beltrão através do Dr. Kit Abdala (falecido em setembro de 2013). “Espero que a AMP promova a integração entre os profissionais médicos da cidade é região Sudoeste”, disse.

Dr. Mário tem uma história peculiar dentro da profissão. “Foi quando eu trabalhava como médico da família em Curiúva, aqui no Paraná. Nesta cidade eu atendia uma senhora que vivia no interior, em uma localidade de difícil acesso. Ela tinha muita dificuldade de locomoção devido à idade e a sequela provocada por um AVC [acidente vascular cerebral]. A forma que encontramos de atendê-la continuamente foi combinar um ponto de encontro em uma encruzilhada de uma estrada do interior. Ela ia a cavalo, porém, não conseguia descer do animal, então nós subíamos em uma pedra, ao lado do cavalo, para examinar a paciente e aplicar medicamentos nesta senhora. Assim aconteceu por vários meses, uma vez por semana, até que ela sofreu outro AVC e faleceu”, relata Dr. Mário.

Ele conta ainda que se especializou em ortopedia porque foi vítima de um acidente de trânsito. “Eu admirava um professor meu de ortopedia, que fez a minha cirurgia, daí então iniciou meu interesse por esta especialidade”, finaliza.

Dr. Mário é formado em medicina pela Unifeso de Teresópolis com residência em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital XV em Curitiba.
Crédito: arquivo pessoal.

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